El lector Chivi pone a la cumbia villera en su contexto regional y tambien intelectual:
‘En otro post leí que Oro compara la cumbia Villera con Chico Buarque y Gilbero Gil.
La musica que escuchan las clases populares en Brasil no es esa. Es (o era hasta hace unos años)
un equivalente a la Cumbia Villera que ellos llaman funk (fanki).
Un ejemplo de letra:
Meu funk é assim, enquanto penso nela / Eu fumo um baseado (porro) nos telhados da favela.
Acordei inspirado, enrolando a seda / Do meu baseado, andando pela alameda
E ela me viu, bem nessa hora, / Meu coração partiu e eu tomei um fora
Então vou pra balada atrás de uma carreira / Pra ficar bem doidão, cheirando a noite inteira
Meu funk é assim, enquanto penso nela / Eu fumo um baseado nos telhados da favela.
Com o nariz cheio de cocaína, / Vou correndo encontrar a minha menina
E também quero encontrar com a minha heroína / Pegar uma pedrona e fumar bem na esquina
Otra:
A professora ensinava o ABCD
o pessoal respondia: vai se foder
a professora ensinava o AEIOU
o pessoal respondia: vai tomar no seu cu
A professora ensinava a contar ate 5
o pessoal respondia: vai chupar o meu pito
Ese tipo de música, el funk, es el equivalente a nuestra cumbia villera en Brasil, el equivalente de raeggeton de Panamá y supongo que debe haber algo parecido en Bolivia y en Perú y en todos lados. Comienza en la favela y se termina expandiendo a todas las clases sociales. No veo a la cumbia villera como un fenomeno particularmente argentino, me parece la versión argentina de algo que existe en todos lados, pero si es muy fuertemente argentina la defensa intelectual elevada y erudita que este fenomeno tiene. Una defensa a lo Juanitablee, en Brasil al menos, es impensable’
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